pela vontade popular
PS age de forma golpista<b> e antidemocrática
O Grupo Parlamentar do PCP acusou o PS de agir como um partido «antidemocrático, golpista e revanchista», que «não se conforma com as regras de funcionamento e organização do Estado democrático».
O PS não olha a meios para atingir os seus fins
Esta grave acusação foi proferida a propósito de acontecimentos bem recentes (alguns já relatados no Avante!) que puseram em evidência como o partido que suporta o Governo não olha a meios para controlar as instituições democráticas e colocá-las ao serviços dos seus interesses e objectivos.
«O PS quando não atinge os seus objectivos nas urnas, promove o golpismo e o assalto às instituições democráticas que emanaram da vontade livremente expressa pelo povo», afirmou o deputado comunista João Oliveira, exemplificando com o que chamou de «chapelada administrativa» ensaiada pelo PS para tomar de assalto a Associação de Municípios do Distrito de Évora, com a cumplicidade do Governo.
Como nas urnas a maioria dos alentejanos do distrito de Évora tem confiado a gestão dos seus concelhos à CDU, o expediente encontrado pelo PS foi expulsar o concelho de Mora para o distrito de Portalegre e puxar Sousel de Portalegre para Évora», denunciou o parlamentar do PCP, fazendo notar como desta maneira o PS utilizou o Governo como «o operacional do golpe antidemocrático» e as NUT III o modus operandi.
E com isso, acrescentou, foi violado o direito de livre associação dos municípios previsto na Constituição, ignorado mais de século e meio de história dos municípios, menosprezado o contexto geográfico, económico e social da região e feita tábua rasa da vontade popular democrática que há mais de trinta anos dá ao PS o lugar de força autárquica minoritária no distrito de Évora.
Golpes atrás de golpes
Trazidos à colação por João Oliveira foram também os repetidos assaltos à Região de Turismo de Évora. Também neste caso, face à incapacidade de atingir os seus objectivos partidários pela via das eleições democráticas, o recurso a que o PS deitou mãos foi mais uma vez a golpada, tentando, com a intervenção do presidente da Câmara de Évora e a cumplicidade do Governo, transformar menos votos em vitória eleitoral.
Fraude eleitoral que só a intervenção dos tribunais pôde suster, como assinalou o deputado do PCP, que chamou a atenção para a nova intentona em curso, materializada na nomeação de comissões instaladoras para as regiões de turismo à medida dos interesses das estruturas locais do PS. «Chega ao ponto de nomear todos os presidentes das actuais dezanove regiões de turismo para as ditas comissões, com excepção do presidente da região de turismo de Évora, em nome da qual o Governo decidiu abusivamente nomear uma funcionária», acusou João Oliveira, não escondendo a sua indignação pelo que classificou de «perda total de vergonha».
«O PS quando não atinge os seus objectivos nas urnas, promove o golpismo e o assalto às instituições democráticas que emanaram da vontade livremente expressa pelo povo», afirmou o deputado comunista João Oliveira, exemplificando com o que chamou de «chapelada administrativa» ensaiada pelo PS para tomar de assalto a Associação de Municípios do Distrito de Évora, com a cumplicidade do Governo.
Como nas urnas a maioria dos alentejanos do distrito de Évora tem confiado a gestão dos seus concelhos à CDU, o expediente encontrado pelo PS foi expulsar o concelho de Mora para o distrito de Portalegre e puxar Sousel de Portalegre para Évora», denunciou o parlamentar do PCP, fazendo notar como desta maneira o PS utilizou o Governo como «o operacional do golpe antidemocrático» e as NUT III o modus operandi.
E com isso, acrescentou, foi violado o direito de livre associação dos municípios previsto na Constituição, ignorado mais de século e meio de história dos municípios, menosprezado o contexto geográfico, económico e social da região e feita tábua rasa da vontade popular democrática que há mais de trinta anos dá ao PS o lugar de força autárquica minoritária no distrito de Évora.
Golpes atrás de golpes
Trazidos à colação por João Oliveira foram também os repetidos assaltos à Região de Turismo de Évora. Também neste caso, face à incapacidade de atingir os seus objectivos partidários pela via das eleições democráticas, o recurso a que o PS deitou mãos foi mais uma vez a golpada, tentando, com a intervenção do presidente da Câmara de Évora e a cumplicidade do Governo, transformar menos votos em vitória eleitoral.
Fraude eleitoral que só a intervenção dos tribunais pôde suster, como assinalou o deputado do PCP, que chamou a atenção para a nova intentona em curso, materializada na nomeação de comissões instaladoras para as regiões de turismo à medida dos interesses das estruturas locais do PS. «Chega ao ponto de nomear todos os presidentes das actuais dezanove regiões de turismo para as ditas comissões, com excepção do presidente da região de turismo de Évora, em nome da qual o Governo decidiu abusivamente nomear uma funcionária», acusou João Oliveira, não escondendo a sua indignação pelo que classificou de «perda total de vergonha».